Revistas:
Na Bahia, no ano de 1812, surgiu à primeira revista não oficial do país lançada pelo jornal Idade d’Ouro do Brasil. A publicação tinha o título de: "As Variedades ou Ensaios de Literatura". Os dois foram criados na tipografia de Manuel Antonio da Silva Serva e publicados sobre a proteção do Conde dos Arcos. Os redatores eram Diogo Soares da Silva de Bivar e o padre Ignácio José de Macedo. A linha editorial era conservadora e defendia o absolutismo monárquico português.
Essas primeiras revistas, não preocupação de refletir os acontecimentos da vida social eram publicações eruditas, não noticiosa, desta maneira não se destacaram muito perante a sociedade.
A situação começou a mudar logo no início da década de 1860, quando as revistas passaram a oferecer ao leitor notícias de interesse social que vão desde seus aspectos mais admiráveis aos momentos mais trágicos, por outro lado, a grande novidade foi de fato o aparecimento de fotografias e ilustrações melhor elaboradas em revistas.
Em 1865, a Guerra do Paraguai (1864-1870) mereceu toda a atenção da Semana Illustrada, pois enquanto os jornais apenas transcreviam informações oficiais ou publicavam algumas cartas enviadas por correspondentes que se encontravam no campo de batalha, a revista em questão, coligou-se a um grupo de oficias que foram para o "front". Esses oficiais se tornaram os mais novos repórteres do semanário, que passou a receber com efetiva frequência, informações e também fotografias.
Outro destaque da Semana Illustrada, ainda no século XIX, foi a charge padrão, que era como um retrato em dois planos (corpo pequeno – cabeça grande), o autor do modelo foi Henrique Fleuiss. Esta revista foi publicada durantes os anos de 1860 a 1876.
Propagandas:
(Um dos primeiros anúncios impressos, 1808)
A primeira propaganda do Brasil, é apontada como a carta descrita pelo capitão-mor Pero Vaz de Caminha onde relatava ao rei de Portugal as maravilhas e encontros da nova descoberta. Em seguida dessa ação publicitária, a publicidade no Brasil permaneceu por 300 anos praticamente de forma oral.
A publicidade que conhecemos no Brasil surgiu em meados de 1800, porém só em 1807 com a vinda da família real, e um ano depois com a criação da Imprensa Régia que surgiu o primeiro jornal oficial no país "A Gazeta do Rio de Janeiro".
Em 1860 começaram a aparecer os primeiros painéis de rua, panfletos de propaganda e bulas de remédio. Quinze anos depois, em 1875, surgiram as primeiras peças ilustradas em litogravura. (Anúncio da cerveja Holstia Bier, 1894)
Possuindo a família e os grupos domésticos como unidades de produção de consumo, as propagandas baseavam-se em temas como compra e venda de imóveis e até de carruagens e escravos. Já os fortificantes e os elixires tinham o público-alvo as donas de casa.
Também vale ressaltar a importância da gripe espanhola, de doenças e problemas no saneamento básico que afetaram o mercado publicitário.
(charge sobre a gripe espanhola no Jornal Gazeta do Povo, 1918)
(Anúncio do Instituto de Tuberculose no Jornal Correio do Povo,1900)
(Campanha do chocolate Falchi 1905)
Eclética, a primeira agência:
A Eclética foi fundada em 1914 em São Paulo por João Castaldi em parceria com Jocelyn Benaton. N o começo o trabalho era de agenciadora de anúncios em jornais impressos, incluindo O Estado de S.Paulo. Castaldi foi o responsável por conseguir junto aos jornais o pagamento da comissão de 20% pela captação e veiculação dos anúncios publicitários. Vale também ressaltar a famosa campanha onde eles pedem para o cliente refletir antes de executar "seu plano de propaganda".
João Castaldi também foi responsável pela criação do primeiro anúncio em cores da imprensa brasileira, onde foi publicado na primeira página de O Estado de S.Paulo em 1915.
(Primeira página do jornal O Estado de S.Paulo, edição de 30 de maio de 1915)
Atividade realizada pelo grupo 9: Lucca Rodrigues Spicacci, Mariana Luiza Moura Martinez, Mariana Moura Azevedo, Mariana dos Reis, Pedro Dias de Castro Medeiros, Yngrid Veloso Marques.
Fontes: http://lounge.obviousmag.org/anna_anjos/2012/11/publicidades-antigas-do-brasil.html
https://pt.wikipedia.org/
https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19150530-13307-nac-0001-999-1-not
https://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/2014/11/26/primeira-agencia-completa-cem-anos.html
https://www.propagandashistoricas.com.br/search/label/alimentos?max-results=7
Na Bahia, no ano de 1812, surgiu à primeira revista não oficial do país lançada pelo jornal Idade d’Ouro do Brasil. A publicação tinha o título de: "As Variedades ou Ensaios de Literatura". Os dois foram criados na tipografia de Manuel Antonio da Silva Serva e publicados sobre a proteção do Conde dos Arcos. Os redatores eram Diogo Soares da Silva de Bivar e o padre Ignácio José de Macedo. A linha editorial era conservadora e defendia o absolutismo monárquico português.
Essas primeiras revistas, não preocupação de refletir os acontecimentos da vida social eram publicações eruditas, não noticiosa, desta maneira não se destacaram muito perante a sociedade.
A situação começou a mudar logo no início da década de 1860, quando as revistas passaram a oferecer ao leitor notícias de interesse social que vão desde seus aspectos mais admiráveis aos momentos mais trágicos, por outro lado, a grande novidade foi de fato o aparecimento de fotografias e ilustrações melhor elaboradas em revistas.
Em 1865, a Guerra do Paraguai (1864-1870) mereceu toda a atenção da Semana Illustrada, pois enquanto os jornais apenas transcreviam informações oficiais ou publicavam algumas cartas enviadas por correspondentes que se encontravam no campo de batalha, a revista em questão, coligou-se a um grupo de oficias que foram para o "front". Esses oficiais se tornaram os mais novos repórteres do semanário, que passou a receber com efetiva frequência, informações e também fotografias.
Outro destaque da Semana Illustrada, ainda no século XIX, foi a charge padrão, que era como um retrato em dois planos (corpo pequeno – cabeça grande), o autor do modelo foi Henrique Fleuiss. Esta revista foi publicada durantes os anos de 1860 a 1876.
Propagandas:
(Um dos primeiros anúncios impressos, 1808)
A primeira propaganda do Brasil, é apontada como a carta descrita pelo capitão-mor Pero Vaz de Caminha onde relatava ao rei de Portugal as maravilhas e encontros da nova descoberta. Em seguida dessa ação publicitária, a publicidade no Brasil permaneceu por 300 anos praticamente de forma oral.
A publicidade que conhecemos no Brasil surgiu em meados de 1800, porém só em 1807 com a vinda da família real, e um ano depois com a criação da Imprensa Régia que surgiu o primeiro jornal oficial no país "A Gazeta do Rio de Janeiro".
Em 1860 começaram a aparecer os primeiros painéis de rua, panfletos de propaganda e bulas de remédio. Quinze anos depois, em 1875, surgiram as primeiras peças ilustradas em litogravura. (Anúncio da cerveja Holstia Bier, 1894)
Possuindo a família e os grupos domésticos como unidades de produção de consumo, as propagandas baseavam-se em temas como compra e venda de imóveis e até de carruagens e escravos. Já os fortificantes e os elixires tinham o público-alvo as donas de casa.
Também vale ressaltar a importância da gripe espanhola, de doenças e problemas no saneamento básico que afetaram o mercado publicitário.
(charge sobre a gripe espanhola no Jornal Gazeta do Povo, 1918)
(Anúncio do Instituto de Tuberculose no Jornal Correio do Povo,1900)
(Campanha do chocolate Falchi 1905)
Eclética, a primeira agência:
A Eclética foi fundada em 1914 em São Paulo por João Castaldi em parceria com Jocelyn Benaton. N o começo o trabalho era de agenciadora de anúncios em jornais impressos, incluindo O Estado de S.Paulo. Castaldi foi o responsável por conseguir junto aos jornais o pagamento da comissão de 20% pela captação e veiculação dos anúncios publicitários. Vale também ressaltar a famosa campanha onde eles pedem para o cliente refletir antes de executar "seu plano de propaganda".
João Castaldi também foi responsável pela criação do primeiro anúncio em cores da imprensa brasileira, onde foi publicado na primeira página de O Estado de S.Paulo em 1915.
(Primeira página do jornal O Estado de S.Paulo, edição de 30 de maio de 1915)
Atividade realizada pelo grupo 9: Lucca Rodrigues Spicacci, Mariana Luiza Moura Martinez, Mariana Moura Azevedo, Mariana dos Reis, Pedro Dias de Castro Medeiros, Yngrid Veloso Marques.
Fontes: http://lounge.obviousmag.org/anna_anjos/2012/11/publicidades-antigas-do-brasil.html
https://pt.wikipedia.org/
https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19150530-13307-nac-0001-999-1-not
https://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/2014/11/26/primeira-agencia-completa-cem-anos.html
https://www.propagandashistoricas.com.br/search/label/alimentos?max-results=7
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