Pular para o conteúdo principal

Aula 01

A propaganda de 1800 – 1919

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvE3aBBLfIu0Th1FXdNQZFoI_KECyma62Cj0q5t_fYnz4EO3v_5s6EpYuzrgT8Fn5zv0yso4vyEaADj6AMQvquvBy2UacRK8BxitnHys_4t4Lb1mKyF9ND6BW12STYUHflPyEXUO5C_Uiq/s640/1.png

Como tudo começou...

 A primeira propaganda do Brasil, aponta para a carta descrita pelo capitão-mor Pero Vaz de Caminha, na qual relatava ao rei de Portugal Dom Manuel as maravilhas e encantos da nova descoberta: "Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d’agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem (...)". Após essa ação publicitária sobre o exuberante produto, a Ilha de Santa Cruz, a publicidade no Brasil permaneceu ainda por 300 anos quase que exclusivamente de forma oral.
Um dos primeiros anúncios impressos no Brasil, de 1808
A publicidade tal qual a conhecemos atualmente surgiu no Brasil em meados de 1800. Em novembro de 1807, a Família Real embarcou rumo ao brasil, pois Portugal estava prestes a ser invedido pelas tropas de Napoleão Bonaparte. A vinda da Família Real para o brasil teve como finalidade assegurar a independência de Portugal e contou com o apoio dos ingleses.

Há quem diga que as origens da Publicidade remontem a idade da pedra para provar que é
algo “natural” do ser humano e não uma construção cultural.Vamos pensar na Publicidade
no Brasil, quando ela se torna uma instituição com um fim comercial
preciso. 
Assim, a história da propaganda no Brasil começou com a chegada da Família Real
Portuguesa em 22 de janeiro de 1808. Com a vinda de D. João VI em 1808 e a criação da Imprensa Régia, a colônia vira Reino e “civiliza-se”. Enfim, o jornal. Oficial, é verdade, porque o primeiro foi criado em Londres por Hipólito da Costa, em 1806. Clandestino, de oposição, o “Correio Braziliense” com “z” mesmo foi proibido de circular no Brasil. Só com a criação da Imprensa Régia é que surge a “Gazeta do Rio”, ainda em 1808. E depois dela, os anúncios.
Ela trouxe consigo a Prensa tipográfica o que tornou possível a primeira publicação na
Gazeta do Rio de Janeiro, nosso primeiro jornal.

Esse periódico publicaria o mais antigo anúncio de que se tem notícia:
"Quem quiser comprar uma morada de casas de sobrado com frente para Santa Rita,
fale com Joaquina da Silva, que mora nas mesmas casas ou com Capitão Francisco
Pereira de Mesquita, que tem ordem para as vender”  


Gazeta do Rio de Janeiro – 1808

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj76EDVeqE3QeYuVYo-V-DYpiBb26_7h90gBrmm7s9Iy-9ickr9DnrdRdSLaVGlyVVQmLWp02eMFSCBJHLPykidrpwOQ0kctaF6S39XaUxJK_nmMyM32xzhCtz6WuyNicsugyJpTthWMCIq/s400/2.jpg



Anúncios de escravos nos seculo 19

Os anúncios de fuga, venda e aluguel de negros, no seculo 19, são considerados os primórdios dos atuais classificados impressos nos jornais que circulam no cotidiano dos brasileiros, analisando sob o prisma econômico, o negro era considerado uma mercadoria, como se fosse um bem, do qual seu proprietário fazia  o uso que desejasse:a mão de obra escrava podia ser vendida ou alugada


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicOaNa6LqhSvBKqYZQ9K7FYqte9X1OyjOlM0tZw7OLmRe1Xj_sPtlzZUE_GEmYKFx_3wTP8f0rEI0Cc5JpXlMb_NmzbsilE9Adbb04wOY3JkFiYeEDQK6O3OxpinS3sI_FUdlMn3ZscV5E/s640/3.png

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCjW40kwUZTCgATG-ooyxeFBA6du6ef3liKE69qZBTZg3OApzIcSIjKLyUgCCKAXuT-82Hfhh6SJ5NK7LHkhvgV5zRMGhudxauH7kuxC3KF4CH0960-RIbCgwgCTwq0tW_l09OLk26jFA5/s320/4.png

O negro saudável, em boa condição física, tinha um valor monetário alto, e muitos enriqueceram praticando esta intermediação comercial, inclusive, coma participação, muitas vezes, de irmãos de etnia que, depois de comprarem sua liberdade (alforria), ganhavam dinheiro, participando do aprisionamento e transporte nos tumbeiros (navios) de escravizados, para serem comercializados, a exemplo também de outros negros que, na condição de “capitães do mato”, perseguiam seus “irmãos de etnia” quando estes fugiam do cativeiro.


Em 1875, a chegada dos classificados com ilustração aumenta a atração dos anúncios

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCQ55gNOD42VRSzOv6uOUEub6oK6lEV-vweNfXDZZmsAPEbdqQ1mE_hh5C3WxlAVWDT3wo5EtHTcPN4GTe48FkGzplMcaa0vpAixmKyBZJxd59Ud3NlBxkqBCxKhBYBCZfoGQxubKU1v3Z/s640/5.gif

Em meados do Séc XIX, por volta de 1860, começaram a aparecer os primeiros
painéis de rua, bulas de remédios e panfletos de propaganda. Em 1875 os jornais:
Mequetrefe e O Mosquito inauguravam os reclames ilustrados. Com a Gazeta vieram
os primeiros anúncios, que inicialmente não eram cobrados.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPv482xTrfFoXGyN_WTO38VL0dNImpaTGKiy-2lzjAxd9QSRlyCBPnRciRKXef2K_hy4zvu90JJWBQypw2taxAMdq6Zk3SirL1S6ZTqrL9NxcHB4xfKTF8HWRRUtZwGt0pqrA-JNzwZ6lK/s640/6.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-m40P7cZk6ttKfRj3QGRezf1gaPCn8BN-TV7nuY17HpWPfGIkSuM-lBminS6obaafuSLycuAVXI2oezT1p14Juzb6MDILHjnsMFx8SfMwlSSYvulnrG0TqB0wfwEcRFhrqykHCS5BNEmb/s640/7.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmNeJ-EqaqFCdxMetisJbdoYqx0CM-ka7pCDP-jrOVoggsT9JtejmVQq9Rj6kNuoWjAF5nI36O1SNu1H7Os3docMaqrLI0u-WoOLt_HHz6DYWc01VVUq5KmHatLZAo8kuXt9zwyoWOHDOH/s640/8.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHhLb97Kh_jvfSjc3K35QAx6jOlUT7H1FJ4wFi_Yh7rBA6fP-LT7dCp3Q6a_IFK11RHIdv1WaxhHlln_Ub_GCbIsr_e1SQo_Z9LAJ-RxRbs2CjlZX_cbZLjXnEGLAaMUTMdawjV0jHNI68/s640/9.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKS86LvmYxZz5bjQrSA8FoUPkOU9bblrqj3SQ3hgOFyoT15h92dtdI5ghyphenhyphenG4l8SaNue27EoqcsFV-TVaCTTipMNFTBw87jazY_fWub-ynQLmly0gbfSxVlNqf0eu3lcRx6ZmknFquCOOFe/s640/10.jpg

Segundo Pinho (1998), em geral anunciavam-se imóveis, leilões de tecidos e
solicitação de serviços.  O grande filão daquele século, porém, revela mais um
detalhe pitoresco na história da publicidade brasileira: até 1888 foram publicados
cerca de um milhão de anúncios de escravos

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5kva0BqogGPeav0qU3Uun9cH9sTPMXfqJqGioChz6XAlWaOUC3M9iN0Ky2aRf98-EYwMzcX5nixZkRqpyk2mo1nogXwicgLLjaYZE2IN8vjXan2pLSNaxahq0DeJp_uLHQrzEEsVpK1NS/s640/11.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJN9R1xnIDA2PT_6WMPlOWsW8elA331ejaKQCFQSw7_uTQRmn15cdNM4wFPvy8JcgM7vhsrU5JptvnOLm1F1AHmy6eyz1aWMhSUAqOEfsXiy5AaUHMkBDgb-3dis7_OzyaAR0UEoNwEyv-/s640/12.png

A propaganda no Brasil: os primeiros anos do Século XX 1900 – 1919

Enquanto o mundo se preparava para a 1ª Guerra Mundial e nas ruas eram panfletadas
campanhas de recrutamento, no Brasil, o século XX começou com recuperação econômica,
adotando um modelo agrário, fortemente sustentado com exportação de café, borracha,
algodão e cacau. 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWEFqJutca-VscPq1x2isbcyXrxr7dGMH_N2f9YfMa7_QeqYVaNDPVVNSNRuK2E-h9BtCsITDK1qVy1TPnZ_X8Eq_1Wx7sF1wrtbbEhfy_g6i9DX2-7WWSlWLxNxZ7qaXOV9V-FOaIDNq2/s640/01.jpg

Os Estados unidos, àquela altura já havia substituído a Inglaterra como a maior potência
econômica do Planeta. A importação de novas técnicas de impressão faria multiplicar, nas
capitais brasileiras, alguns periódicos  ilustrados(revistas). Os anúncios ganham mais cores. 

Artistas conhecidos passam a desenhar os anúncios publicitários (Julião Machado, Vasco 
Lima, etc.) e os poetas famosos se tornam os nossos primeiros copywrites (Olavo Bilac,
Emílio de Menezes, Hermes Fontes, etc.) Os anúncios da época eram produzidos em
grandes formatos, continham muitas ilustrações em P&B ou no máximo duas cores.
Os textos eram produzidos por poetas. E você sabe o que é um copywrite? 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLmIGmig7bU90VZJ3L0WZJAUq4syKMYibRZKU_4tt0zrgdfOWgVqAHrYlIQvE0zymZwAeibbolC8yvHJGL-5OXkfVP1w1JKuojZFEI1JJVvGErQKmctWaxUKyq-41NpQdMnOO6L5mTFi-O/s640/02.jpg

 1904

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtQ4qzutOz2U7mOv5uFTFXTzwJ9hIc3IiRefO_tswrwKIKt6DgCwbW3vX6axhxRDhz9K0EvGjKlBIebvs_CG2PHRe99tRmzyP7RBmBq6cHeDnQLmUkcc9ocBFcJabdF_fuSQrAS7b9Z-5r/s640/03.jpg

1905
As peças publicitárias nasciam da junção de vários elementos,
assinala Marcondes (2002, p.16) que “da literatura e do jornalismo a publicidade importou
o texto; do desenho e da pintura, trouxe as ilustrações”. Com o surgimento da “Revista
da Semana” no Rio de Janeiro em 1900, os anúncios, além de cores e imagens ganham
bom gosto e novas técnicas de impressão. Nesta mesma data do surgimento da revista
começam aparecer sátiras políticas na propaganda que se prolonga por toda década
(100 ANOS DE PROPAGANDA, (1980, p.15).

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5r6S82i_DuXrkhRjwErT9mQjuJ9Sker9Z2yxmyTCaM1H0xS41AkZC7OXRuqtqV7yOblvLR77nfasqDuLp_KvXwQB6cGVJZM5izxIT_0sC_bIoELeSLTPZKZLJ_pSAndYHQzSmlN-d2KiM/s640/04.jpg


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheXtm3n3fmfZQbwVVbDmN2gYRdST1qmyPphax991orQ780ACihAniCiZV5Qcp4adPDU-hBlnCkD202qYQcMRkb_QMTPOaa31Sf6FVDWasYLUzuyyab1cvhwXAGyYvnEowalEhS7Ak6oEWw/s640/05.jpg

Revista O Malho

No seu editorial de apresentação aos leitores (20/05/1900)a Revista da Semana
assumira o compromisso de publicar “excelentes gravuras, copiadas de fotografias,
o que deva excitar a curiosidade pública”. Prometia, quando possível, “juntar-se-á a
isto o texto necessário para a boa compreensão dos fatos, embora, em regra,
nos empenhemos em multiplicar de tal modo as estampas, escolhendo-as tão bem
que dispensem comentários”.

1910 – 1919

O período de 1910 a 1918 é marcado pela efervescência da guerra e politização.
Os políticos eram referenciados e se tornavam garotos-propaganda.
Um dos anúncios da Manah de um alimento fortificante, uma espécie de Farinha Láctea
da época, veiculado na Revista “Fon-Fon” mostra o Barão do Rio Branco
(diplomata e cônsul brasileiro), gordo e saudável conversando com um menino.


Por conta de epidemias como a gripe espanhola, além do crescimento progressivo dos núcleos urbanos no Brasil, a partir de 1918 houve uma incidência de diversas doenças e problemas de saneamento em geral. A questão social começou a ser discutida e foi percebida a necessidade de uma revisão do papel do Estado. Por conta disto, na década de 1920 houve uma ampla abordagem na área da saúde e bem-estar; dentre eles, por exemplo, anúncios de sabonete mostravam com nitidez a preocupação não apenas com a higiene, mas também com a beleza e a estética.
Charge alusiva à chegada da gripe espanhola no Jornal Gazeta do Povo, de 1918

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj95Fk5B8Hrz4GY6IGIqfyAxW3AM3Da8UAw7RalnnJXD0GZ9grPRlT6w7cKx1YEntG6UPwrhgLE0dkJA9wftiRMmMa-TlPCe_gD7SQRWBRKt-s4FQKzGFaZnFGTunk_uplPJ5-oOC3NZVLb/s640/06.jpg

Legenda: – Seu Barão, o que devo fazer para ficar forte e bonito como o senhor?
A resposta: Deves-te alimentar com o milagroso Manah, que, além de ser atualmente
a salvação das crianças, ainda oferece um premio de 500$000
(100 ANOS DE PROPAGANDA, 19(80), p.15).

Em 1914 instala-se na cidade de São Paulo, pelo Publicitário e Jornalista João Castaldi,
em sociedade com o empresário Jocelyn Benaton a Eclética, a primeira agência de
propaganda do Brasil. Na sua fundação foram contratados escritores e artistas para preparar
os textos e ilustrações dos anúncios. No início, o trabalho era de agenciadora de anúncios
em jornais impressos, especialmente no jornal O Estado de S. Paulo. “Uma das primeiras
batalhas de Castaldi foi conseguir junto aos jornais o pagamento da comissão de 20% pela
captação e veiculação dos anúncios publicitários”, conta o pesquisador de história da
propaganda e professor do curso de publicidade do Mackenzie, Adolpho Queiroz.
Outra preocupação dos pioneiros era a de fixar a marca da agência, que em uma das
campanhas da época pede que os clientes reflitam antes de executar “seu plano de
propaganda”. 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfnToHXxPU5Fqo9SZPHDKjpedy49BWlwhZhzykLlQ0WYpTbtKUjAXGYysvqH5RuwZH1Y1QxZYl8nL2e6B30GFYEa1SZUb4it9J5lOOjNUKaheYgcB9Tb6AHtlRlmsCddBqNnefsfDNJzge/s640/07.jpg

Anuncio Agência Eclética - 1914

A proposta era anunciar nos principais meios de comunicação (revistas, jornais, cartazes
e mala-direta), tendo como anunciantes: Ford e Texaco, para quem a agência criou mapas
que mostravam a localização dos postos de gasolina nas principais estradas brasileiras.
Nos anos seguintes, o portfólio cresceu e abrigou marcas como Sabonete Lux, Guaraná
Chapagne, Maizena Duryea, Kolinos, Palmolive, Parker Pen, Gillette, Aveia Quacker,
Biscoitos Aymoré e sabonetes Eucalol.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM5VJKvGdWm38d0ZFW7HoUoc_c7FNSHaqN3FbVIdvj6r7sA5nW6_gOqBEA-WkoWh2-inWPf8DxHPhMnrd_se54bFmvhOGnNOiu_Po6f4jqcZKB5SaK2yFgu5Le4AQHPCRwC1bpDGNfV4qL/s640/08.jpg

Anúncio Guaraná Champagne


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9zXbqAIb8MH_4CGdxiLnFPcumCmPsh8qhyphenhyphenmrfi4bA__4RSbUgLPOsXH4i3cGOm4P0964ukADEujktO2lUSDJKNx5anO6YSkMycLbO1du47FHMWzAlxfMKgFZk0zIDAjdb4M_gnT8_mYND/s640/09.jpg

Anúncio Testemunhal com a cantora de rádio Emilinha Borba

No final da Primeira Guerra Mundial, São Paulo contava com cinco agências.
Os maiores anunciantes eram a Farinha Láctea Nestlé, o Extract Vision de Fleurs da
Colgate-Palmolive, a Colgate Baby Talc Powder e a Bayer. Revistas com fotos de
senhorinhas, crônicas, sonetos, reportagens leves e notas sociais. Anúncios de cigarro,
teatros, perucas, alfaiates, lojas elegantes, moda e produtos de beleza.

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWYcNDFquq-lsUJ35P7sQ6WcnDmqJDKPoZYK7IpSaJjvpDhGi5rGK-_r0vjdo4v7FCJl1AbfaALFNkrjGIY_qYZYOpZna92D8jwcxaVyuhNX9CLClyeNRew8frW03cA8UCVm0uW0xSaSM4/s640/10.jpg

 Anúncio Sensual Leite de Rosas


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHAUwZjS4WFfxDstxjIPBntcAPrzDa-YqGXRGDFyuTJiZBPGkfjwzL2JgEq81zpWLNUsdyPTkV2RlsCo3vC6bqTrf-fJXgZ137-YQq7WvjaDWJ0r9Sp8qgjMJ9RtoemyyTCkCnSY9hU7Un/s640/11.jpg

Anúncios coloridos à mão - Biotônico Fontoura

O primeiro grande painel ao ar livre, chamado réclame yankee (outdoor),
exalava o xarope Bromil.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1V8y-SIIH2UgvQVVAghl4AyhypqhyRKjocjAmK_6GIX2NXVWhEGHFVGm2UrUXh1CB09p3DzNxE96WZG0pZtbAoH2BFFkGvTYTba0r1oGpCfhm74CVj5Sg-IzRpP0UgRXl1g6Z8Zj92qzT/s640/12.jpg

Imagens de Reclame Yankee

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg1tEKJnKoCmWwuWpdvKRORxtsqCDdYIhK_GoV1H8hiEntvTlVaUYRHdnyfOEkBzQswfiyN1BhjJczPQqOKsaYcn2PZFwTR6wuPYgn0hX8mmyGdPEuAMJFULj4mx5DB8MXNLB6Aog7KHjK/s640/13.jpg

Anúncio da loja Mappin na Revista da Semana, de 1910


Anúncio Ilustrado Xarope Bromil

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDtOZeyMly208hbe8DBybCnpmPydHe1-sBSNNBVtU520Gf2UvbnsdL_qmhZclSkKy17lbA3AKITlO0OGHH4r7s2BqNgqAhtZYYX1ZBryxNWqYZ1zXhhT_W9VmMlV3LxzJycaFNebrHoFKG/s640/14.jpg

                                     Anúncio Testemunhal com Olavo Bilac - Poeta e escritor




Em Goiás, surge o Jornal Informação Goyana que circulou  de 1917 a 1935.
Era escrito por Henrique Silva, no Rio de Janeiro e não distribuía apenas em Goiás,
mas em várias capitais e embaixadas. Os anuncios eram todos captados por lá, portanto,
referiam-se ao comercio do Rio de Janeiro, nenhum goiano. Assim, na edição de 15 de
junho de 1918 aparece o primeiro anuncio do Estado de Goiás, de uma escola de Jataí
com fotografia



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk5ypM_5Vp8zVcG7NSNml7bi3OhA9NYyLKajEhdhKiZmS2SiNxfRkCMSqi2ES6putUAJpLj-PW6ZUkBp2m_q5PbG2iPweqmPLFntBxZCX9wCYBCkvbQBd7p7leowwmgQA2rz2jcNVvxWZT/s640/16.jpg

alguns outros anúncios seguiram.

Exercício aula 1:
Vocês já estão divididos em grupos e devem realizar juntos (preferencialmente on line,
via arquivo compartilhado no drive, jamais em encontros presenciais) o que foi solicitado
para o seu grupo. O líder/autor do grupo será responsável por postar no blog lembrando
de colocar sempre no título da postagem: o número do grupo, o assunto e, ao final da
postagem o nome de todos os autores para que eu possa dar nota.
Ninguém deve carregar o colega nas costas. Esse é um trabalho colaborativo de conteúdo
próprio e deve ser tratado com muita seriedade. Cuidado com o plágio.
Tenha o cuidado de citar as fontes. 
Quanto ao conteúdo, os materiais deverão ser compostos
a partir de 3 eixos norteadores:
- Mercado (1808 a 1919 apenas)
- Público-alvo
- Tecnologia




Identifique seu grupo pelo líder:

Identifique seu grupo pelo líder:
Grupo 1: Líder Ryam Campos Moreira
Grupo 2: Líder Julia Arantes
Grupo 3: Líder Soraia Loiola
Grupo 4: Líder Sergio Franco de Castro Neto
Grupo 5: Líder Henrique Marques Melo 
Grupo 6: Lider Vitoria Araujo Mercado
Grupo 7: Líder Carolina Costa de Sousa
Grupo 8: Líder Ana Clara Diniz  
Grupo 9: Líder Lucca Rodrigues Spicacci
Grupo 10: Líder Amanda Sousa
Grupo 11: Vinicius Angelo

Atividades:

Grupo 1 – pesquisar e postar sobre o contexto histórico da vinda da família real no
Brasil, sobre o impacto da prensa tipográfica para a comunicação e o início da
Publicidade Brasileira através dos jornais. Sempre ilustrando e dando exemplos
nacionais e regionais quando houver.


Grupo 2 – pesquisar e postar sobre  o regime escravocrata no Brasil, o mercado
negreiro, sempre sobre a ótica da comunicação, da exploração  e os formatos de
comercialização escravos. Uma mácula na nossa história que não podemos deixar
de estudar. Sempre ilustrando e dando exemplos nacionais e regionais quando houver.


Grupo 3 – pesquisar e postar sobre a comunicação e o “mercado da guerra”
(campanha de recrutamento) e anúncios nacionalistas nos periódicos, placas de rua
e cartazes. Sempre ilustrando e dando exemplos nacionais e regionais quando houver.


Grupo 4 – pesquisar e postar sobre o uso de figuras políticas aliadas a produtos
comerciais nos periódicos, pasquins, placas de rua e cartazes. Sempre ilustrando
e dando exemplos nacionais e regionais quando houver.


Grupo 5 – pesquisar e postar sobre o mercado de produtos farmacêuticos em
periódicos, principalmente os realizados ainda com recurso de ilustração.
Sempre ilustrando e dando exemplos nacionais e regionais quando houver. 


Grupo 6 – pesquisar e postar sobre o mercado de serviços médicos, odontológicos
muito comum na época, em periódicos, placas de rua principalmente os realizados
ainda com recurso de ilustração. Sempre ilustrando e dando exemplos nacionais
e regionais quandohouver.


Grupo 7 – pesquisar e postar sobre o mercado de produtos de higiene e beleza no
Brasil em periódicos (jornais / ilustração). Sempre ilustrando e dando exemplos
nacionais e regionais quando houver.


Grupo 8 – pesquisar e postar sobre a evolução tecnológica de impressão das
primeiras revistas, destinadas às mulheres e crianças, além dos anúncios de moda,
lojas, perfumes e tecidos, cada vez mais bem feitos. Sempre ilustrando e dando
exemplos nacionais e regionais quando houver.


Grupo 9 – pesquisar e postar também sobre revistas, falando de conteúdos e
anúncios de saúde, alimentos e bebidas feito pelas grandes marcas da época revistas.
Aqui cabe falar um pouco das agências (Eclética e outras agências multinacionais) 


Grupo 10 – pesquisar e postar também sobre revistas, falando de conteúdos e
anúncios de produtos importados feito pelas grandes marcas da época revistas.
Aqui cabe falar um pouco da confecção de anúncios mais elaborados. Sempre
ilustrando e dando exemplos.

Grupo 11 – pesquisar e postar sobre as propagandas realizadas em placas de rua,
anúncios outdoor, cartazes e panfletos, mídias muito utilizadas na época mesmo
com pouca tecnologia de impressão. Ilustre e de exemplos.


Então mãos à obra e ache bons exemplos de ‘RECLAMES’ para ilustrar o seu post.
Não esqueçam também de colocar o nome de todos os integrantes do grupo ao final
da postagem, que deve ter o seguinte título:


Exemplo: Atividade aula 1/Grupo 1: Propaganda no Brasil: o impacto da vinda da
Família Real Portuguesa

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Atividade aula 1/Grupo 11: Propaganda no Brasil: A história dos anúncios no meio off

Propaganda no Brasil: A história dos anúncios no meio off A história da Propaganda Brasileira surgiu em meados de 1800, quando a mídia televisão ainda não existia. No Brasil, a propaganda está no sangue. Mascates, ambulantes e tropeiros foram os primeiros vendedores, pioneiros das vendas por telefone, catálogos e Internet. Na época, ninguém era cliente, e sim freguês. Foi com Tiradentes, com seus panfletos, seus cartazes e seus santinhos, que o Brasil conhece a primeira campanha política para a Independência. A instalação da primeira empresa exibidora de outdoor do país foi em 1929, em São Paulo. A Publix fundada pelo italiano Amadeo Viggiani e por Marta Paturan de Oliveira, e existe até hoje. Naquela época, os outdoors eram pequenos, recortados de forma oval e afixados em postes. Viggiani colava cartazes sobre placas de ferro fundido, já Antonio Barsanti (fundados da Pintex, em 1936) pintava luminosos em vidro e cristal, e reclames nas fachadas das lojas.  ...

Atividade 4 / grupo 08 - Renner - Antigamente x Atualmente

História  A Renner foi inaugurada em 1922, em Porto Alegre (RS), com seu primeiro ponto de venda para artigos têxteis. Em 1940, a empresa foi ampliando seus produtos, e passou a operar como uma loja de departamentos. No entanto, foi apenas em 1965, devido ao seu grande crescimento que as Lojas Renner se tornaram independentes do grupo A. J. Renner, e assim foi constituída a companhia Lojas Renner S.A.. Em 1967, transformou-se em uma empresa de Capital Aberto. Foi apenas no início dos anos 90, após décadas, que a loja passou a operar especializada em moda. Em 2002, a Renner deu um grande passo em sua história, e as coleções passaram a ser desenvolvidas a partir de 5 estilos de vida diferentes, refletindo no jeito de ser, vestir, com base em atitudes, interesses, valores e personalidades. Foi nesse momento que nasceu o slogan “Você tem seu estilo. A Renner tem todos.”.   Propaganda antiga - 1990          Na p...