Em meio a processos de transição socioculturais, várias
marcas e empresas precisaram adequar os seus discursos publicitários às
modificações ocorridas decorrentes da ascensão de grupos minoritários, como a Quarta
Onda do feminismo e o movimento LGBTQ+. Nesse cenário, nota-se a mudança na
forma de promover seus produtos, agora marcado pela inclusão de um maior
público consumidor e pela ausência de preconceitos nas propagandas, de modo a
não desrespeitar os direitos humanos e não manchar o nome da marca com propagandas negativas.
Com isso, neste trabalho, iremos analisar o
desenvolvimento da marca Skol, que, ao longo dos anos, sofreu duras
críticas por persistir em um discurso estereotipado, machista e misógino, sendo que, somente
nos últimos anos, resolveu adaptar-se aos novos tempos e, por conseguinte,
transformou radicalmente o discursos de suas propagandas publicitárias.
No século XX, principalmente entre os anos 80 e 90 as
campanhas publicitárias da Skol, objetivavam bastante a questão sexista (corpo
da mulher), utilizando bastante de estereótipos, além de fazer provocações às marcas concorrentes.
A propaganda em questão foi lançada em meados dos anos 90,
junto com a campanha: "Skol, a cerveja que desce redondo!”. Nela podemos ver
claramente uma provocação, tratando a concorrência como uma “cerveja quadrada”
e também mostrando uma mulher como um “bônus” para quem escolhe a Skol.
Com o passar do tempo, este posicionamento retrógrado foi muito mal visto e dessa
forma a marca decidiu adotar uma mudança de pensamento!
Nos dias atuais, após um grande reposicionamento, a Skol
resolveu desvincular a imagem da marca aos estereotipos, e assim lançaram a Campanha
Skolors.
Imagem ilustrativa 1
Em 2017, a
questão de responsabilidade social e o respeito as desigualdades, estava à tona,
com isso, a Skol viu uma oportunidade para reafirmar seu novo posicionamento,
abraçando causas que antes jamais poderiam ser imaginadas pela marca.
https://youtu.be/PyZICuBzNrE
A Skolors,
foi uma campanha lançada no dia 04/05/2017 onde foram divulgadas latinhas de
edição limitadas que representavam diferentes tonalidades de cor de pele. A
campanha teve um ótimo engajamento, contou com 21 mil compartilhamentos e mais
de 5,4 milhões de visualizações, além de também combater a desigualdade social
decorrente dos tons de pele.
Imagem ilustrativa 2
A partir desta análise, podemos perceber que a
marca trabalhou bem seu posicionamento, obtendo sucesso em abandonar os antigos estereótipos que antes eram utilizados, sendo hoje em dia uma marca que agrega diversidades e não necessita de atacar outras marcas para o sucesso de suas campanhas.
Referencias bibliográficas:
http://www.portalintercom.org.br/anais/nordeste2017/resumos/R57-0643-1.pdf
Alunos:
Guilherme Borges
João Siqueira
Murilo de Oliveira
Pedro Guedes
Pedro Pazini
Sergio Franco
Referencias bibliográficas:
http://www.portalintercom.org.br/anais/nordeste2017/resumos/R57-0643-1.pdf
Alunos:
Guilherme Borges
João Siqueira
Murilo de Oliveira
Pedro Guedes
Pedro Pazini
Sergio Franco
De forma sucinta apresentou o posicionamento da marca, muito bom!
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